Sempre em busca...
Saturday, June 02, 2007
Motivos, razões, decepções...Existem momentos na vida da gente em que se pergunta: Qual o motivo de tudo isso? Qual o meu papel em todo esse ciclo, que chamamos de vida?
É tudo tão complexo...
Fazer parte de tantas coisas...
Fazer a diferença na vida de tantas pessoas...
Ser afetada por elas de maneira tão íntima...
Afeto...
No sentido amplo da palavra...
Afeto, sentimento benévolo e terno para com alguém...
Sentir cada ação...
Sofrer, sorrir, chorar, tocar...
Fazer parte de algo maior...
Maior do que si mesmo...
Se sentir como imprescindível...
Mas, às vezes, algo se parte...
Algo na engrenagem principal se quebra e tudo pára de funcionar...
Nunca aprendi como consertar essa engrenagem...
Nossa noção de importância se perde...
Nossos objetivos se esvaem...
Nossos planos simplesmente se tornam inviáveis...
E o pior... Desimportantes!
E tentamos voltar ao último ponto onde as coisas faziam sentido...
E nesse momento, nos perdemos ainda mais...
Pois passamos a reviver um passado glorioso que não volta mais, e que não nos comporta...
E a sonhar com um futuro irreal, que sabemos que não ocorrerá, em vista do presente desastroso...
Não vivemos num limbo, nem ontem e nem amanhã...
E deixamos o presente de lado, como um brinquedo quebrado...
Não mais vivemos...
Apenas sobrevivemos...
Ao tempo, ao mundo, a todos...
Sinto-me assim...
Perdida...
Nada me faz sentido...
Não sei o que me interessa...
Tão vazia, distante de tudo e de todos ao meu redor...
Às vezes tenho a impressão de ser dispensável...
Às vezes quero ser dispensável...
Às vezes tenho a impressão de ser mais vulnerável do que realmente sou...
Tenho me sentido muito infeliz...
Tenho me sentido tão só...
Mas não como antes...
Quando era uma coisa dolorosa...
Simplesmente, sinto-me oca!
Sem dores, sem rancores, mágoas, nada...
Incompletude....
Meio do caminho...
Sono no ônibus...
Tudo aquilo que não te satisfaz, não te recupera...
Simplesmente, te faz se sentir pior...
Odeio esta estática infeliz...
Odeio essa impotência...
Odeio tudo em que me transformei...
Como sempre digo: As pessoas não mudam... elas simplesmente se descobrem...
Odeio essa pessoa que eu descobri ser...
Odeio!
Sei que não estou dizendo coisa com coisa, mas tudo bem...
Eu não faço sentido mesmo...
Até mais ver...
Qual o seu caminho? Diz Ai....
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